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Entrevistas a Oradores

 

Entrevista a Chris Curtis
A propósito do VCIT,  e da apresentação de Christopher Curtis, presidente da CG International, sobre o ensino do Empreendedorismo em Portugal.


- Qual é o mais difícil de ensinar sobre ser empreendedor, sobretudo no que respeita ao ensino do Empreendedorismo em Portugal?

O mais difícil é levar as pessoas a acreditar nelas próprias e na sua ideia; acreditar que o que têm para oferecer e a sua capacidade para pôr as coisas a andar vai fazer com que outros paguem por essa ideia. Muitas vezes as pessoas pensam que não fazem nada de especial para que alguém compre o seu produto. Em Portugal, a isto acresce o facto de se pensar que uma ideia deve ser complexa e complicada para poder ter valor. Os portugueses têm que aprender que podem ter muito para oferecer aos seus conterrâneos e ao resto do mundo. Isto não significa que tenha de ser uma ideia ao nível da alta tecnologia ou de um conceito completamente novo. Muitas vezes pode ser um conceito simples, mas bem executado.


- Como avalia o futuro do Empreendedorismo em Portugal?

Acredito que com o trabalho que tem vindo a ser feito nas escolas, universidades, nas incubadoras e comunidades e o papel que a GesEntrepreneur tem vindo a desempenhar, o futuro seja brilhante. Os portugueses são naturalmente empreendedores, mas esse espírito foi diminuído durante anos de domínio colonialista. Agora têm de reacender esse espírito e tornar-se os exploradores da nova era.


 

Entrevista a Tom Ilube da Garlik
Convido-o a aguçar a curiosidade e a ler esta pequena entrevista feita a Tom Ilube, fundador e CEO da Garlik e um dos oradores que vai estar presente no nosso Congresso sobre Capital de Risco, Empreendedorismo e Novas Tecnologias.


- Com o crescimento das potencialidades da Internet, são cada vez mais os problemas relacionados com a devassa da privacidade das pessoas na web. Baseou-se nalgum tipo de experiência pessoal neste sentido para conceber o conceito por detrás da Garlik?

Acredito que quando se constrói um negócio não se deve estar demasiado voltado para a nossa experiência pessoal, porque temos de nos embrenhar nas necessidades dos consumidores.

Já tive, é certo, a experiência de ver os meus dados pessoais expostos na Internet, mas num sentido positivo. Consegui encontrar um membro da família, de que não tínhamos contacto há 30 anos e isso não teria sido possível se informações sobre mim e sobre pessoas que eu já conhecia há muito não fossem postas na web. Nunca a teria encontrado se não fosse pela web.

Quando falamos sobre privacidade e identidade, nem tudo é negativo. Mas como indivíduos, acredito que precisamos de saber que informações andam por aí sobre nós, como lá chegaram, se nos colocam em risco, quem as controla e se podemos usar esse controle para nos protegermos e para fazer um melhor uso das potencialidades do mundo digital.


-As pessoas acreditam na vossa “protecção”?

As pessoas acreditam no nosso conceito, mas é fundamental que as empresas a trabalhar nesta área sejam completamente transparentes sobre o que fazem e quem são os seus clientes. Os consumidores estão muito protegidos contra este tipo de coisas e se nós dizemos uma coisa e fazemos outra a confiança desaparece rapidamente.

Esta é uma altura excitante para a Web, que tem evoluído de uma rede de documentos escritos para uma rede de informações – podemos chamar-lhe Semantic Web – e as questões em torno da informação pessoal são algumas das mais interessantes áreas para nos envolvermos.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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