[https://gesventure.pt/vcit2006/includes/left.htm]
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Fusão entre
capital e inovação
Constituída em 1999, a Gesventure actua no mercado de
capital de risco com o principal desiderato de proporcionar
e oferecer aos novos empreendedores serviços de apoio,
canalizando o capital proveniente de particulares e fundos
de investimento em direcção de projectos interessantes e
inovadores.
Estabelecida
pela mão de Francisco Banha e de Christophe Chausson,
presidente da Chausson Finance, empresa líder de mercado em
facilitar projectos de financiamento de entidades conectadas
com novas tecnologias, a Gesventure consolida a capacidade
de prestação de serviços dos empreendedores, oferecendo-lhes
competências ímpares de conhecimentos recheados de know-how
e experiência no sector do capital de risco.
A Gesventure movimenta-se no mercado como um operador
especializado na área do capital de risco, não no sentido de
investidor, mas perfazendo uma identidade que pertence ao
ecossistema do capital de risco, servindo de elo de ligação
entre dois eixos nucleares, os empreendedores e os
investidores. O seu espírito diligente e a sua determinação
em apoiar os jovens empreendedores levou o nosso
entrevistado, Francisco Banha, a iniciar um périplo pelo
panorama do capital de risco, em 1999, que nessa altura se
encontrava “moribundo”, pois existia um número bastante
reduzido de operadoras a actuar na área do capital de risco
e estas não eram receptivas a apostar em projectos em fase
de seed capital.
Assim, o nosso interlocutor protagonizou a apelidada
“evangelização” do conceito de capital de risco, através da
realização de diversos congressos. “Nesses congressos trouxe
a Portugal especialistas internacionais do sector que
aportaram consigo a sua experiência na actividade, e
desmistificando a ideia errada que existia sobre o capital
de risco”. Desta forma, em 2002, a Administração Central
colocou em prática muitas das ideias anteriormente referidas
por Francisco Banha, entre elas duas indispensáveis.
“Inseridos no enquadramento jurídico e fiscal, as sociedades
de capital de risco, a partir de 2003, passaram a pagar zero
por cento de mais-valias e se até 2002 para se constituir
uma capital de risco eram necessários três milhões de euros,
em 2003 passou a ser necessário apenas 750 mil euros”.
Alterada a perspectiva nacional das sociedades de capital de
risco, actualmente Portugal apresenta também os businesse
angels ou investidores informais, “criámos um clube de
business angels que actua regularmente, mas que se encontra
demasiado condicionado pelo enquadramento jurídico e fiscal,
ainda inexistente para esta área”.
O ano de 2005 representou um período de crescimento nos
investimentos realizados pelos operadores públicos de
capital de risco, “que agitaram o mercado desse sector”.
Paralelamente a esta “agitação”, o IAPMEI lançou o programa
FINICIA que poderá contribuir para a evolução dos projectos
ainda em fases iniciais (seed capital). “Espero que haja
receptividade por parte dos empreendedores, porque a
implantação do programa não se encontra dependente do
capital existente, mas sim da disponibilidade dos operadores
em inseri-lo”.
A indústria de capital de risco, no ano transacto, acabou
por beneficiar de um trabalho que foi realizado em anos
anteriores, mais concretamente em 2003 e 2004, através de
acções que foram sendo realizadas, completando o ecossistema
do capital de risco.
Além disso, e depois da reorientação estratégica das
entidades de capital de risco do Estado, estas decidiram
apostar nas fases de seed capital, contrariamente ao caminho
que vinha sendo trilhado até hoje, proporcionando uma
viragem das sociedades deste sector garantindo assim a
dinamização do mercado. “Devemos apostar no capital
intangível, embora para se realizar essa aposta se tenha que
investir capital, mas se apostarmos na capacidade
intelectual dos nossos jovens, se o projecto do empreendedor
vencer a barreira de mercado e continuarmos a investir nas
fases de seed capital e start up eu acredito que,
posteriormente os grandes grupos económicos farão um esforço
para apoiar estes projectos”, assevera Francisco Banha.
A grande missão da empresa liderada por Francisco Banha
assenta em preparar consistentemente o empreendedor para
“enfrentar as exigências dos investidores”. Apesar de não
injectar capital, a Gesventure assegura a selecção do
projecto do seu parceiro, através da sua própria filosofia,
estipulada na teoria dos quatro M: magic, em que o
empreendedor aporta algo inovador ao mercado; management,
capacidade de gestão do parceiro; market, potencial que o
projecto apresenta em valorizar o crescimento de mercado; e
money.
“A nossa função e dos órgãos de comunicação social, deve ser
a de incentivar os nossos jovens empreendedores e, para
isso, o papel do Estado é fundamental, bem como para a
existência de uma indústria de capital de risco em Portugal,
pois só apoiando as seed capital e as start up é que
poderemos avançar e não hipotecar o nosso futuro”, conclui o
nosso interlocutor.
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Promover o empreendedorismo
O congresso Venture Capital IT, realizado por Francisco
Banha, é um evento, de referência em Portugal na área de
capital de risco, que congrega um grupo de especialistas
nacionais e internacionais em empreendedorismo, novas
tecnologias e capital de risco, reunindo-os durante dois
dias, promovendo a discussão sobre projectos, conceitos,
tendências, entre outros.
Para o sétimo congresso, a realizar no próximo mês de Maio,
o nosso entrevistado encontra-se a preparar uma campanha
inovadora em todos os sentidos, importante na promoção da
capacidade dos jovens promotores. Francisco Banha contou em
primeira-mão a “O Primeiro de Janeiro” a orgânica dessa
iniciativa. “Para além da dinâmica do conhecimento
transmitido pelos oradores internacionais e nacionais, vamos
colocar em prática a metodologia do inovater pitch em que
seleccionaremos projectos de 16 empreendedores que terão a
oportunidade de apresentar, num curto espaço de tempo, as
suas ideias”, explica o nosso entrevistado.
“Para que tenhamos um vasto volume de candidaturas vamos
colocar quatro veículos a realizar um périplo pelas
universidades do País, na tentativa de atrair os jovens
empreendedores”.
Parcerias inovadoras
A Gesventure movimenta-se na área do capital de risco,
“porque acreditamos que esta poderá ser uma das soluções
ideais para um futuro promissor do nosso País”. Contudo,
esta actividade não pode ser medida de acordo com
iniciativas pontuais, deve ter uma visão a longo prazo.
“Acredito na globalização e nos projectos que temos apoiado
e estes poderão aspirar à internacionalização. Assim,
devemos apostar em mercados ainda não explorados como o
chinês, tailandês ou canadiano, pois é esta a dinâmica das
nossas parcerias”, explica Francisco Banha, administrador da
Gesventure, que celebrou um protocolo com uma entidade
chinesa e se prepara para realizar uma parceria com uma
empresa do Reino Unido, especializada em enpreendedorismo.
Fonte:
O Primeiro de Janeiro
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