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PERGUNTAS AOS ORADORES DO 6ºVCIT


Biatrice Jauffrineau
Presidente Fundadora da FemmesBusinessAngels


1 – Detecta obstáculos visíveis para as mulheres entrarem em redes de business angels normais?

Sim, os obstáculos são bastante “invisíveis” mas existem:
- As mulheres nem pensam em tornarem-se business angels: informamo-las acerca desta possibilidade;
- Algumas (muito poucas) mulheres sérias e profissionais tentaram por vezes entrarem em redes “mistas” mas foram consideradas como “não sérias”;
- As mulheres em si não se atrevem;
- A maioria das mulheres não tem experiência como business angels, então preferem começar em ambientes “amigáveis”, que são preferencialmente “sem homens”;
- As mulheres, em geral, têm trabalhos com maus salários (mesmo as executivas) de modo que o seu capital líquido na idade de cerca dos 50 – quando já ganharam alguma experiência em gestão – é menor em relação aos homens;
- Muitas poucas mulheres venderam a sua própria empresa, que é geralmente o perfil do business angel “típico” e
- As mulheres têm geralmente (segundo a maioria dos estudos sobre o assunto) mais aversão ao risco que os homens.

2 – Em que aspecto a sua rede é diferente das outras?

A nossa rede é diferente das outras porque a atmosfera é mais amigável enquanto o nível profissional é o mesmo de outras redes (dizem as nossas empreendedoras). Há mais iniciadas…
Na FemmesBusinessAngels, os investidores querem realmente ajudar as empreendedoras e criar empregos e valor para a sua região, mais que obter um ROI alto. Querem sentir-se “úteis” (=como primeira resposta). Os investimentos são muito mais pequenos (aversão ao risco, menos dinheiro…), mas nem tanto. As mulheres são também mais atraídas parra os serviços, ecologia, ambiente, etc. que alta tecnologia, mais por “qualidade que quantidade”.

3 – O que é que faz para promover e trazer mulheres para a sua rede?

Comunico em feiras de empreendedores, respondo aos jornalistas, mando e-mails, organizo encontros mensais (públicos) e uma grande noite “femmes
business angels” anual. Cada vez mais conseguir os amigos dos membros… (coptação)



Raymund Vorwerk
BANSON, Rede Business Angels Alemã


1 – Qual é a relação entre os business angels e os investidores institucionais na Alemanha? Há cooperação entre estes dois mercados diferentes?

Na minha opinião raramente há cooperação. A maioria dos CRs e investidores institucionais juntam-se a um empreendimento nas fases pós-seed ou pós financiamento de start-up. Não conheço nenhum CR que tenha financiado um seed no último ano. Os business angels por outro lado tipicamente investem na fase mais primitiva possível.
O maior problema dos CRs é que tentam prender o business angel à empresa com o seu compromisso. Então, o business angel fica enfraquecido e (por conseguinte) não é capaz de chegar a uma saída. Este comportamento (típico) dos CRs é um disparate do ponto de vista económico. Os business angels são especialistas em financiamento em fases iniciais. Eles têm de ter uma oportunidade para obterem o seu dinheiro de volta durante a segunda ronda de financiamento, para poderem reinvesti-lo em novos empreendedores.

2 – A actividade dos business angels é reconhecida e apoiada pelas autoridades governamentais?

Sim, é reconhecida, especialmente com a nossa German Business Angel Organisation (BAND). A BAND é patrocinada pelo governo alemão. Até as redes de business angels locais são (por vezes) patrocinadas pelo governo regional.



Dr. Philippe Guichandut
Director Executivo, European Microfinance Network, França

1 – O financiamento micro-crédito é estritamente focado no apoio a pequenos projectos a serem criados ou é também visto como um instrumento de financiamento para pequenas empresas já em funcionamento?

De modo nenhum. Na realidade, cada operador decidirá qual será o seu grupo alvo. Podem decidir que serão apenas empresas existentes (essencialmente micro-empresas) ou a serem criadas ou ambas. O micro-crédito a nível mundial apoiará certamente mais micro-empreendedores existentes que novos empreendedores. Na Europa verifica-se vários tipos de apoio.

2 – Pensa que ainda há muitas pessoas que desconhecem este tipo de crédito?

sim, a dois níveis. Penso que mais pessoas têm conhecimento sobre o micro-crédito nos países em desenvolvimento. A grande maioria que ouviu falar do micro-crédito acredita que se aplica apenas a “países pobres”. Muito poucas têm o conhecimento que o micro-crédito também começou na Europa há alguns anos atrás. Mas graças ao ano internacional do micro-crédito em 2005 e ao trabalho dos membros da EMN em vários países europeus, cada vez mais pessoas têm conhecimento da sua existência.



Maria Nilsson
Business Angel Relations na Swedish Private Equity & Venture Capital Association


1 – Qual é a relação entre os business angels e os investidores institucionais na Suécia? Há cooperação entre estes dois mercados diferentes?

Historicamente tem havido muita pouca interactividade entre as empresas de CR e os business angels, mas indo em frente, os dois grupos têm grande probabilidade de aumentarem a sua cooperação. Como as empresas de CR de hoje têm tendência para investirem em fases mais maduras (start-up e expansão em vez de seed), os business angels são muitas vezes os primeiros investidores externos do novo negocio. Os dois grupos de investidores têm assim tendência para se encontrarem nas rondas de financiamento maduras quando as empresas de CR entram com um investimento.
Diferentes iniciativas foram lançadas para aumentar e melhorar a interactividade entre estes dois grupos de investidores, por exemplo:
- A associatividade base da Swedish Venture Capital Association acompanha agora as empresas de CR assim como as redes de business angels. Por conseguinte a associação pode trabalhar para a partilha de conhecimento e trabalho em rede entre os dois grupos de investidores, etc.
- Algumas empresas de CR procuram business angels competentes para juntarem aos seus quadros de aconselhamento.

2 – A actividade dos business angels é reconhecida e apoiada pelas autoridades governamentais?

Sim, nos últimos anos, o governo através da “Agencia de Desenvolvimento Sueca”reconheceu o importante papel dos business angels nos fundos dos negócios em fases iniciais. A agência tem apoiado um número da BANs a começarem as suas actividades. A Suécia consequentemente, tem um número relativamente grande de BANs activas. A Agencia de Desenvolvimento também apoia investigação na área dos busainess angels.

3 – Qual é a historia da actividade dos Business Angels na Suécia?

O número total de business angels está estimado entre os 3000-5000 investidores. É estimado que os business angels suecos invistam cerca de 215M € por ano (aproximadamente metade dos investimentos das empresas suecas de CR). Há aproximadamente 15 redes de business angels activas na Suécia compreendendo aproximadamente 650 business angels.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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