Entrevista - Revista Qualidade
1- Como caracteriza, actualmente, o sector do
capital de risco nacional?
Apesar das medidas favoráveis que ao longo dos últimos dois anos
têm vindo a ser adoptadas em prol do sector de capital de risco
em Portugal, maxime um enquadramento jurídico e fiscal favorável
à dinamização da actividade e a constituição de um Fundo de
Sindicação de Capital de Risco que veio permitir alavancar a
actividade dos operadores de capital de risco, o estado de
maturidade deste sector em Portugal - e em geral na Península
Ibérica – continua a registar índices de significativo atraso
quando confrontado com outros países que integram o Mercado
Europeu, ao nível do cumprimento de critérios determinantes para
a ocorrência de investimento, tal como se poderá constatar
através da análise do quadro a seguir apresentado.

2- Que desafios se colocam hoje a este sector?
Julgo que o principal desafio continua a colocar-se ao nível da
criação de um ambiente saudável se quisermos que o crescimento
aconteça! È isto, de resto, o que a própria natureza nos mostra
com clareza. É certo que nós não fazemos as coisas crescerem na
natureza, no entanto, podemos criar as condições adequadas para
que o crescimento se dê.
Aliás, todo o percurso que a GESVENTURE tem vindo a desenvolver
ao longo de 6 ano consecutivos de actividade, traduz-se num
conjunto de acções e iniciativas concertadas (sendo o 5º
Congresso Internacional de Capital de Risco um exemplo
clarificador) com o principal intuito de contribuir para a
criação de um ambiente favorável ao crescimento e à transmissão
dos pressupostos essenciais que permitam desenvolver junto dos
Empreendedores uma verdadeira cultura empreendedora, assente em
relações de confiança, transparência e compromisso. Uma vez
incutida esta cultura empreendedora - verdadeira essência do
funcionamento de uma Industria de Capital de Risco eficaz -
acredito que os Empreendedores passem a preocupar-se mais com as
suas reais necessidades do que com as vontades. Um projecto a
apresentar a um investidor deve acima de tudo ser realista. Os
investidores não fazem favores a ninguém! Por isso, por mais que
uma ideia seja atractiva, o investidor apenas vai preocupar-se
em dar ao Projecto aquilo que ele realmente precisa para crescer
e não aquilo que o Promotor quer. A vontade do empreendedor
apenas poderá ser encarada como um simples ensejo, enquanto que
a necessidade já é vista como uma legítima exigência cuja
ocorrência pode ser determinante para o êxito do Projecto. E,
nessa medida, o empreendedor tem de possuir a flexibilidade
suficiente que lhe permita distinguir estas duas premissas,
valorizando sempre a segunda em detrimento da primeira.
Tudo isto que tenho vindo a descrever até ao momento, embora não
se assumam como grandes desafios para o sector na verdadeira
acepção do termo, na medida em que não se podem quantificar como
objectivos tangíveis ou metas quantificáveis, insurge-se, no
entanto, como condições de sucesso, cuja verificação poderá
contribuir para o aumento de projectos com boas equipas de
gestão e, consequentemente, do número de operações a realizar
pelas Sociedades de Capital de Risco.
Objectivamente, considero essencial a verificação das seguintes
condições:
- Os operadores de capital de risco assumam uma cada vez maior
transparência e regras de “Corporate Governance” de forma a que
a citada informação não seja circunscrita aos próprios gestores
das Sociedades de Capital de Risco e seus accionistas e passe a
ser acessível ao nível dos Empreendedores, business angels,
imprensa especializada, Universitários e Organismos Públicos.
Aliás, a profunda evolução ocorrida nos mercados financeiros e
tecnológicos e a consequente diminuição da rentabilidade do
sector após a loucura dos finais da década de noventa, acrescido
do interesse global em aumentar a transparência empresarial,
assim o impõem;
- As Sociedade Gestoras de Fundos de Pensões e entidades
Seguradoras passem a considerar, a exemplo do que ocorre nas
economias anglo-saxonicas, que os investimentos no Capital de
Risco nacional podem contribuir para o aumento da rentabilidade
das suas carteiras, e deste modo sejam incitadas a afectar a
estes investimentos montantes que contribuam para o aumento de
liquidez e diversidade dos operadores de Capital de Risco;
- Seja criado um adequado enquadramento jurídico-fiscal - a
exemplo do que está a ocorrer na generalidade dos países
europeus – favorável à dinamização das redes de Business Angels,
em função da importância que estes investidores informais
assumem na transformação de empreendimentos inovadores em
negócios bem sucedidos;
- Os grandes Grupos Económicos nacionais constituam um efeito
demonstração na criação de entidades de Corporate Venture
capazes de aumentar o nível de investimentos em projectos,
assentes na Inovação e Criatividade, sendo estes comummente
apresentados por jovens com elevada formação cientifica e
tecnológica.
3- Na sua opinião o capital de risco pode
conduzir à criação de novas empresas, dando um impulso
importante aos Empreendedores, logo à economia portuguesa?
Afiguram-se claramente inegáveis os benefícios que a actividade
de capital de risco em Portugal poderá reflectir em prol da
criação de novas empresas e, bem assim, do crescimento de
empresas start ups (conforme o demonstram os case studys
internacionais sobejamente conhecidos por todos nós, tal como a
Intel, Microsoft, Google e Amazon), ao proporcionar aos
Empreendedores “Capital Conhecimento”. Isto porque, é nestes
estágios iniciais, em que as empresas se debatem com um elevado
grau de concorrência, que o «Saber Fazer», as redes de contactos
nacionais e internacionais e, principalmente, a credibilidade
atribuída às «Ideias» proporcionados pelo investidor, se
afiguram vitais para que estas consigam manter o seu espaço
contínuo pela inovação, produtividade e competitividade tão
decisivas para a geração de lucros e conquista de um mercado
cada vez mais competitivo e exigente.
Em face disto, caberá, então, aos Empreendedores que possuam
determinadas características diferenciadoras, seja concretamente
ao nível do produto ou serviço que pretendem lançar (inovação
tecnológica, originalidade, etc) seja em termos do projecto de
investimento globalmente considerado, ponderação pormenorizada
sobre os riscos a assumir e as expectativas de benefícios, e que
encarem seriamente o recurso a este instrumento de financiamento
empresarial, como um mecanismo viável para a criação de uma
adequada estrutura de capitais próprios. Estrutura esta,
indispensável ao financiamento, entre outros, da investigação,
do reforço de quadros qualificados, da marca, ou seja, dos
factores de diferenciação que permitam não só fazer frente à
concorrência, a que diariamente a indústria tradicional se
encontra sujeita, mas que, acima de tudo, permitam responder às
necessidades dos compradores em constante mutação, através de
uma atitude de inovação permanente.
4- Depreendo, das suas palavras, que a
inovação seja um factor crítico de sucesso no capital de risco?
De que forma?
Reconhecendo que em cada dez investimentos de capital de risco
efectuados nos estágios iniciais, apenas dois ou três sobrevivem
como negócios auto-suficientes e bem sucedidos e apenas um
atinja uma dimensão significativa, facilmente se torna
compreensível que os investidores privilegiem os projectos onde
o prêmio seja grande em caso de sucesso. Ora este facto faz com
que os projectos que combinem um boa equipe de gestão e
tecnologia sofisticada, mesmo com um modelo de negócio ainda não
testado no mercado ( como foi o caso dos celebres exemplos da
Microsoft, Intel, Google,Amazon, Apple) criem grande expectativa
junto dos investidores pois estes conseguem ver nestes negócios
a oportunidade de tomar uma participação numa empresa que em
caso de sucesso poderá vir a gerar mais valias consentâneas com
os riscos enormes que assumem.
Naturalmente que uma economia “Karaoke” onde abundam as cópias,
como é aquela em que actualmente vivemos, só os projectos que se
baseiem na criatividade e na inovação estarão em condições de
vir a alcançar o interesse dos investidores e com estes
atingirem uma eventual saída nos mercados bolsistas através das
quais possam ser recompensados dos elevados riscos assumidos nos
seus investimentos.
5- O que é que falta para que o investimento
"seed" e "start-up" passem a ser uma realidade em Portugal? (Em
primeiro lugar gostaria que fizesse uma breve introdução ao que
cada um destes conceitos querem dizer)
Começando por esclarecer, embora de forma sucinta, o conceito de
investimento “seed” e “start up” como estágios de apoio ao
crescimento de empresas, importa referir que “Seed Capital”
significa o financiamento na fase de concepção do produto /
serviço, e “Start-up” significa o financiamento de capital
inicial na fase de lançamento do produto / serviço no mercado.
A alteração dos factores inibidores do desenvolvimento da
actividade de Capital de Risco em Portugal, sobretudo nas fases
seed e startup passa, no meu entendimento, pela verificação das
seguintes condições:
- Uma adequada divulgação, junto de empresários e
Empreendedores, não só das vantagens e possibilidades que esta
alternativa de financiamento permite, mas também pela
sensibilização para os aspectos intangíveis - como a
experiência, o acesso a uma rede de contactos nacionais e
internacionais, e, principalmente, a credibilidade conferida às
“Ideias” – os quais na minha opinião assumem tanto ou mais valor
do que todas as vantagens que os recursos financeiros podem
proporcionar;
- Uma maior consciencialização por parte dos Empreendedores para
a necessidade de profissionalizarem os seus processos de
angariação de Capital de Risco. Para conseguir financiamento, o
empreendedor necessita, em primeiro lugar, de saber o que
efectivamente os investidores pretendem, pelo que será
totalmente imprudente e desprovido de razoabilidade aproximar-se
destes sem que tenha tentado obter primeiro informações sobre a
forma como actuam no mercado, e, para isso, nada melhor que
entrar em contacto com entidades especializadas nessa
actividade, a exemplo do que os Empreendedores fazem quando têm
um problema e consultam o Advogado, com vista à obtenção dos
esclarecimentos adequados para esse efeito.
- Criação de fundos de Capital de Risco Universitários,
potenciando o acesso directo das Universidades a fundos de
capital semente que lhes permita aplicar os resultados da
pesquisa científica em novos negócios e/ou produtos. Veja-se, a
exemplo, o Fundo de Capital de Risco Universitário constituído
em Espanha, em Agosto do ano passado, com a participação de 16
Universidades, tendo sido dotado com doze milhões de euros, com
o objectivo de participar como capital semente em áreas de alto
crescimento e iniciativas empresariais de base tecnológica no
âmbito universitário;
- Aproveitar os investimentos (mais de 544 milhões de Euros) que
o nosso país precisa de realizar na área da Sociedade da
Informação, como alavanca para a dinamização das start-ups que
apresentem produtos ou serviços que possam vir a satisfazer
parte das necessidades relacionadas com o E-Government, a
exemplo do que ocorre nos EUA onde a NASA é a alavanca para as
start-ups americanas, ao afectar às mesmas cerca de 20% do seu
orçamento anual;
- Realização de um Concurso Nacional de Planos de Negócios,
destinado a incentivar a criação de empresas inovadoras no
âmbito das tecnologias de inovação. Denote-se que, em França,
este Concurso, que possui um orçamento anual de 30 milhões de
Euros, já vai na sua quinta edição e permitiu, em quatro anos,
constituir 466 empresas e criar mais de 2300 postos de trabalho.
6- Qual é a importância, para o sector do
capital de risco, de projectos como o cluster tecnológico de
Ponte de Lima?
O cluster tecnológico de Ponte de Lima, instalado nesta região
pela Cobra Tecnologia, fabricante de computadores controlada
pelo Banco do Brasil, assume particular importância para o
sector de Capital de Risco em Portugal, ao afirmar-se como uma
“fonte” de start-up’s de capital intensivo e com elevado
potencial de crescimento, permitindo, assim, o desenvolvimento
de um conjunto de empresas de Tecnologias de Informação
(integração de sistemas, outsourcing, software livre,
equipamentos de elevado valor acrescentado, aluguer de soluções,
e-government, call centers...) focalizadas em nichos de mercado
pouco explorados em Portugal.
Denote-se que a vantagem da aposta em clusters reside na sua
forma diferenciada de organizar a cadeia de valores que estimula
o relacionamento e a comunicação entre empresas de uma mesma
região, a actuarem sinergicamente, sob um mesmo direcionamento
estratégico. Tal competitividade manifesta-se ao aumentar a
Produtuvidade, ao potenciar a Inovação e ao estimular a formação
de novos Negócios.
Assim, Portugal, e em particular o sector de capital de risco
português, só terá a ganhar com a instalação deste tipo de
centros de tecnologia em regiões portuguesas, pois além de
permitir criar postos de trabalho qualificados, gerar emprego e
criar riqueza, irá seguramente ajudar a cimentar no nosso pais a
chamada região do conhecimento e das tecnologias de informação e
criar um ponto de partida para a construção do conceito “Silicon
Valley” nacional.
Todavia, poderíamos, a exemplo do que este país irmão está a
criar em Portugal, aproveitar também o ambiente altamente
potenciador do desenvolvimento de start-ups no Brasil.
Recorde-se, entre outros factores diferenciadores, a existência
neste país de 207 incubadoras em operação e 33 parques
tecnológicos, facto este que se revela como uma enorme
oportunidade para as empresas portuguesas.
A este propósito, ainda esta semana um dos responsáveis do Banco
Mundial, Jeffrey Lewis, ao passar por Lisboa para divulgar o
relatório “Global Development Finance”, lançou a recomendação de
que “Portugal deverá aproveitar as oportunidades que surgem a
nível global e investir nos países que potenciem o crescimento.
Um desses países será certamente o Brasil.” A par disso, mais
referiu que “ … O Brasil assegura muitas oportunidades a um país
como Portugal, dadas as fortes ligações bilaterais que há entre
os dois”. Obviamente que esta é uma recomendação deveras
oportuna!
Aliás, neste sentido, tenho vindo insistentemente a defender- na
linha do que o Senhor Professor Ernâni Lopes sempre afirmou- há
já algum tempo a necessidade urgente de se aprofundar as
relações de Lusofonia, assentes numa articulação lusa composta
por Portugal, Brasil e África Lusófona, a qual optei designar–
atentas as oportunidades sobremaneira evidentes - por “triângulo
virtuoso”.
Referindo-me concretamente ao Brasil – cuja reflexão se coloca
aqui a propósito da pergunta formulada - importará,
nomeadamente, fomentar o recurso a adequados programas de
intercâmbio luso-brasileiro entre pequenas empresas instaladas
nos centros de incubação e parques tecnológicos, através de
fundos de capital de risco criados por parcerias
publico-privadas de ambos os países, para promover a troca de
conhecimento científico, tecnológico e comercial que permitirá
obter uma oferta mais consistente a outros mercados mundiais,
como por exemplo o grande mercado da China, cujo alcance por
parte de Portugal dificilmente ocorrerá sem o estabelecimento
prévio de alianças geoestratégicas com os países Lusófonos.
Por tudo isto, cumprirá então concluir que … não há tempo a
perder!
7- Qual o principal objectivo do 5º Congresso
Internacional de Capital de Risco? Que resultados já foram
alcançados ao longo deste período?
O grande objectivo que tem presidido à realização anual, por
parte da Gesventure, do Congresso Internacional de Capital de
Risco, consiste em prestar um forte e empenhado contributo para
a dinamização do sector de Capital de Risco em Portugal, maxime
através da promoção do investimento na Inovação e na capacidade
criativa dos empreendedores portugueses, tal como o comprova o
facto deste Evento já ser conotado como a grande referência do
financiamento das empresas que apresentam características de
elevado potencial de crescimento e de valorização,
independentemente do seu estágio de desenvolvimento ou sector de
actividade.
Quanto aos resultados alcançados, refira-se que além de ter
provocado no sector uma significativa abertura, quer em termos
de divulgação e discussão, por parte de especialistas de
referência nacionais e internacionais, das best pratices
mundiais, assume igualmente particular importância o facto de
três empreendedores terem conseguido angariar para os seus
projectos, em fase “seed” e “start-up”, cerca de 3 milhões de
Euros, junto da comunidade de Investidores presentes no decorrer
do 4º VCIT. Além disso, o sucesso alcançado nestes Eventos tem
vindo a ser manifestamente reconhecido, quer por parte de
entidades públicas quer privadas, as quais começam também a
introduzir nas iniciativas por si desencadeadas a metodologia
aplicada nos nossos Eventos, com todos os efeitos positivos daí
decorrentes para os jovens Empreendedores portugueses.
8- Quais as principais expectativas para este
ano?
Considerando a forte aposta da Gesventure em conseguir este ano
mobilizar até Portugal figuras de grande vulto mundial, como
sejam Professora Mannie Manhong Liu, (Vice-Presidente do
Instituto de Venture Capital da China), João Paulo Poiares
Baptista (Presidente da Associação Brasileira de Capital de
Risco), François Bernardeau (Presidente da Natexis, actualmente
a maior Sociedade de Capital de Risco francesa), Chris Curtis (o
Guru canadiano do Empreendedorismo, presente pela terceira vez
em Portugal) Gerry Cater ( Wilmer Cutler Pickering Hale and
Dorr) e Julie Logan (Simfonec), para além de especialistas
portugueses de reconhecido mérito, designadamente o Engº Mira
Amaral, perspectivamos que a abrangência deste Congresso venha a
descompartimentar-se, extravasando o perímetro de abordagem e
discussão circunscrito aos quatro cantos da sala do Congresso,
por forma a repercutir importantes reflexos na Economia
nacional, numa altura em que as empresas portuguesas precisam de
estimular agressivamente a sua criatividade interna para
melhorar os seus níveis de desempenho nos mercados nacionais.
Além disso, esperamos que um número maior de Empreendedores,
previamente seleccionados pela Gesventure para participação no
“Elevator Pitch”, venham a alcançar financiamento que permita o
crescimento das suas empresas, através das reuniões privadas com
Sociedades de Capital de Risco, Business Angels e Grupos
Económicos que irão estar presentes ao longo dos dias de
Congresso, contribuindo assim com o seu exemplo para que em
novas edições o número de potenciais candidatos venha a
reproduzir-se significativamente.
Finalmente, esperamos que para os Investidores, nacionais e
internacionais, esta iniciativa se converta numa boa
oportunidade para os mesmos virem a identificar junto de mais de
uma quinzena de empreendedores presentes, projectos empresariais
com força suficiente para causarem a diferença no mercado.
9 - A Gesventure foi a primeira empresa no
sector de capital de risco a ser certificada ISO 9001:2000.
Porque foi tomada essa decisão?
Foi tendo como principal orientação a multiplicidade de desafios
que nos tempos actuais se colocam às Organizações e a relevância
da Qualidade como alavancas para a melhoria do desempenho das
mesmas, que a GESVENTURE tomou a decisão de estabelecer e
implantar um sistema para assegurar a gestão integrada da
Qualidade de acordo com os referenciais NP EN ISO 9001:2000.
Efectivamente, sendo a Gesventure um fornecedor de serviços
especializado na angariação de capital de risco, a qual envolve
o desenvolvimento de um elevado espírito de parceria, através de
estabelecimento de um relacionamento estreito, e o
desenvolvimento de relações privilegiadas e duradouras quer com
Empreendedores quer com Investidores, afigura-se, por isso
mesmo, indispensável manter um Sistema da Qualidade que assegure
a credibilidade e confiança mútua que deverá ser estabelecida e
mantida numa estrutura triangular composta pela Gesventure, os
Promotores do Projecto e o Investidor, para que, por um lado,
possa com sucesso perspectivar os negócios dos Empreendedores a
quem presta serviços de valor acrescentado e, por outro,
capitalizar junto dos Investidores os recursos (financeiros,
técnicos e humanos) necessários ao sucesso dos mesmos.
Fonte:
Revista Qualidade
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