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OPINIÃO

Francisco
Banha
Presidente e CEO |
Artigos e entrevistas em destaque:
Considera que o Programa Estratégico +E+I e a
recente aprovação da configuração do Conselho Nacional para o
Empreendedorismo e a Inovação, irão fomentar o aparecimento de uma
sociedade mais empreendedora?
Na minha opinião a criação de uma Sociedade mais empreendedora é algo
que deve estar presente nas principais preocupações do Governo de um
País pois acredito que os empresários são o “osso do crânio” do
crescimento da economia devendo por isso o Governo de fazer tudo o que
estiver ao seu alcance para os ajudar a ter sucesso.
Uma vez que somente com atitudes e comportamentos empreendedores,
demonstradas dia a dia, se consegue criar prosperidade para os
indivíduos, para as empresas e para os próprios Países então o
desenvolvimento de iniciativas políticas valiosas e programas de apoio
para manter e estimular a criação da iniciativa empreendedora e dos
pequenos negócios terá obrigatoriamente de fazer parte da lista de
prioridades do nosso Governo e nomeadamente da Secretaria de Estado do
Empreendedorismo, Competitividade e Inovação.
Por isso o que quer que seja que o Governo possa fazer para fortalecer o
sentido de missão nacional, regional ou até mesmo local, de uma economia
empreendedora, valerá a pena o investimento.
Ora se o Programa Estratégico +E+I e a recente aprovação da configuração
do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a Inovação vier a
contribuir para a implementação no nosso País dos três factores
impulsionadores de uma cultura empreendedora, que passo a expor, então
certamente que a médio prazo iremos beneficiar, enquanto Povo, da
existência da visão estratégica que se encontra por detrás deste recente
Programa:
• Primeiro que tudo, a educação é essencial. Um sistema educacional
aberto, inovador e criativo é fundamental nomeadamente através da
introdução no ensino de métodos que potenciem a transmissão de
competências empreendedoras;
• Em segundo lugar, é importante enfatizar, pelos líderes do País e pelo
sistema educacional, que toda a gente tem o potencial dentro de si para
alcançar grande progresso e fazer a diferença, desde que interiorize a
importância de se treinar a si próprio no desenvolvimento das suas
capacidades.
• Acredito, também, no que chamamos criatividade, essa capacidade de
fazer coisas novas, para encontrar, dentro de cada um de nós e na nossa
mente, novas maneiras de fazer as coisas, como um dos elementos mais
importantes, na transmissão do espírito empreendedor, quer ele esteja
presente no nosso local de trabalho, nas artes, no sistema tecnológico e
científico ou dentro dos departamentos de inovação das próprias
empresas.
Gostaria por isso de acreditar que nos próximos anos, e como resultado
da implementação do citado Programa, possamos assistir a um acesso real
na actividade em termos do arranque de novas empresas, na sustentação de
muitos empresários dinâmicos e na constatação de que os sistemas de
ensino entendem o valor do sentimento empreendedor não apenas na
educação dos seus estudantes, mas também em termos de como eles próprios
funcionam.
[Entrevista
Completa]
Vídeos do Venture Capital IT
Vídeos das intervenções de Francisco Banha e Peter Braun durante
o XII Venture Capital IT realizado nos passados dias 19 e 20 de
Junho.
Brevemente serão disponiblizados as restantes intervenções do
XII Venture Capital IT.
Conheça também as fotos e restante informação sobre o XII VCIT
no
site do evento.

Conheça esta e outras participações e artigos no
Blog de Francisco Banha
Empreender em Portugal, Hoje?
Sim. O período a que estamos a assistir é de uma
enorme instabilidade mas é propício a novas oportunidades.
Enquanto a economia está a mudar e a sociedade altera os seus
padrões de compra muitas empresas estão e vão certamente fechar
portas, quer seja por inadaptação, por quebra nas vendas, por
dívidas de clientes ou muitos outros motivos.
No entanto outras (existentes e novas) vão descobrir que devem
formatar os seus produtos e serviços às novas necessidades e às
novas referências de valores, que podem usar novos modelos de
negócio mais resistentes a tempos conturbados e que podem
encontrar na ausência dos que definham um novo mercado de
oportunidades.
Não digo que seja fácil identificar o que está a mudar e como
responder a isso, mas reconheço que agentes inovadores podem ver
neste momento novas oportunidades que os convidam a empreender.
(...)
[Artigo
Completo]
O
Empreendedor e as Férias
Nesta altura de férias em que o
mais comum dos mortais aproveita para dedicar algum do seu tempo
ao descanso e ao lazer, deparamo-nos, paralelamente, com uma
realidade bem distinta no mundo empresarial, nomeadamente ao
nível dos empreendedores que gerem pequenas empresas.
Com efeito este tipo de empreendedor debate-se com pressões
inevitáveis e incontornáveis de vária ordem a que não será
estranha, entre outros aspectos, a concorrência global, a
diversidade no local de trabalho, o esforço pela qualidade e
competitividade que levam necessariamente a um inevitável e
total empenho na sua actividade.
Assim é normal defender-se que a dedicação, a disponibilidade e
muito trabalho (no início de 12 a 16 horas dia, não raro 7 dias
por semana) são condições fundamentais para a obtenção do
sucesso empresarial, pois o empreendedor sabendo o valor do seu
tempo, procurará utilizá-lo da melhor forma, trabalhando
arduamente na obtenção dos seus objectivos.
Apesar de compreendermos este tipo de atitude gostaríamos no
entanto de, através do presente artigo, despertar a atenção do
empreendedor para a necessidade que o mesmo deve ter de pelo
menos uma vez por ano permitir-se, durante um certo período,
dispor de algum tempo livre. (...)
[Artigo
Completo]
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