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ESPECIAL BUSINESS ANGELS |
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Francisco Banha
CEO e Business Angel |
Business Angels,
uma aposta... a concretizar
Numa altura em que a Indústria
Nacional de Capital de Risco continua a não revelar qualquer
apetência pelos projectos em fase early stage (seed capital e
start-up) conforme o demonstram as
estatísticas produzidas pela APCRI, referentes ao exercício de 2007, em que apenas se verificou
um único investimento em projectos em seed capital , importa
chamar a atenção dos diversos interessados sobre o financiamento dos
negócios inovadores para a importância que os Business Angels podem
assumir na dinamização da economia portuguesa. |
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Refira-se a propósito que só nos EUA,
em 2007, 258.200 Business Angels investiram em 57.120 empresas cerca
de 26 mil milhões de dólares. Deste montante incrível, cerca de 10.4
mil milhões de USD foram investidos em empresas seed/early stage das
quais cerca de 9.000 empresas e 4 mil milhões de USD pertenciam aos
sectores do software e da biotecnologia. Não sendo assim de
estranhar, mais uma vez, a habitual desproporção existente entre os
EUA e a Europa no que diz respeito ao financiamento da Inovação.
Relativamente ao
panorama nacional, apesar de se ter conseguido a introdução em
Novembro último da figura dos Business Angels, no ordenamento
jurídico nacional, o facto é que essa importante iniciativa
governamental não foi complementada com o correspondente estímulo
fiscal pelo que se torna
fundamental recorrer às melhores práticas internacionais tendo em
vista a introdução no Orçamento Geral do Estado para 2009 de um
adequado Enquadramento Fiscal.
No meu entender,
aquilo que seria positivo ver o governo fazer é muito simples e
efectivo, sugerindo desde logo um crédito fiscal no IRS do Business
Angel de 20% dos investimentos feitos com um plafond de 20.000 euros
por ano. Este sistema de incentivos é utilizado em mercados onde
a actividade dos business angels está mais desenvolvida, como por
exemplo o Reino Unido que permite um crédito de 20% dos
investimentos, com um plafond de aproximadamente 100.000 euros, ou
até mesmo o governo francês que aumentou em 2008 o correspondente
plafond para 50.000 euros.
Tendo por base um estudo – apresentado ao lado - realizado
por José Silva Jorge, assessor fiscal da consultora internacional
Mazars, a despesa fiscal máxima no caso de 100 Business Angels
tirarem partido do benefício e tivessem a taxa máxima de IRS seria
de apenas 700.000 euros.
Perante o facto incontornável que o Empreendedorismo é um dos mais
poderosos "drivers" para a Economia e que os Business Angels podem
desempenhar uma importante missão na criação de condições de sucesso
para os empreendedores pioneiros então torna-se necessário que se
optimizem as condições no nosso País para que a actividade dos
Business Angels venha a assumir o protagonismo que dela se espera.
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SUGESTÃO DE LEITURA
Conheça um pouco da história dos Business Angels em
Portugal no artigo de Francisco Banha "Da
Sombra à Luz".
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CONTACTOS
Para sugestões e informações, contacte-nos através dos seguintes
meios:
e-mail
morada: R. 7 de Junho de 1759, n.º1, Lagoal
2760-110 Caxias, Portugal
Tel: +351 21 441 64 60
Fax: +351 21 441 73 87
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José Silva Jorge
Assessor Fiscal,
Mazars |
Investidores em Capital de Risco no OE de 2008
Os Business Angels são tipicamente investidores que, dispondo de
algum capital para investir, não são naturalmente magnatas
dotados de fácil acesso a organizações e estruturas
profissionais de investimento. Tipicamente investem em projectos
novos (seed capital) ou já em curso (start up’s ou venture
capital) em valores limitados, sós ou agregados em pequenos
grupos que se associam ao(s) empreendedor(es).
[mais]
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Intervenção em vídeo de José Silva Jorge no 8º
Venture Capital IT (9/04/08)
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Claire
Munck
Directora Geral
EBAN |
Business Angels e Capitalistas de
Risco: o desafio em que todos ganham
A separação entre investidores informais conhecidos como
business angels e capitalistas de risco tem sido um tópico muito
falado nos últimos anos nas conferências europeias e artigos da
imprensa. Ambas as partes reconhecem que há uma verdadeira falta
de compreensão e comunicação entre ambos os mundos. Porque é que
estes dois actores do mercado não conseguem trabalhar juntos?
Quais são as soluções para os ajudar a colaborar, colmatar
fossos financeiros e apoiar PMEs inovadoras?...[mais]
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Distinção atribuída à Gesbanha, SA
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» GESBANHA, S.A.
www.gesbanha.pt
A Gesbanha foi fundada em 1986, por Francisco Banha como empresa
de prestação de serviços em contabilidade. Adquiriu entretanto
competências em áreas complementares e que são hoje o core business da
empresa, nomeadamente o cumprimento das regras de Corporate Governance
através da implementação de uma adequada filosofia de business Process
Outsourcing.
» GESVENTURE, S.A.
www.gesventure.pt
A Gesventure possui como actividade principal apoiar os
Empreendedores no processo de Angariação de Capital de Risco, tendo
concluído com êxito a obtenção de 16,2 milhões de euros. A
Gesventure é associada da
APCRI, fazendo parte do seu Comité de
Estatísticas, e é responsável pela organização de um conjunto de Eventos
evangelizadores do Empreendedorismo e do Capital de Risco. A
Gesventure faz parte da
Rede Europeia de Business Angels, é o
parceiro português do
EASY Project e
possui diversas parcerias internacionais, sendo a mais recente um
protocolo de colaboração com a sua congénere chinesa
VCCHINA que irá permitir aos
empreendedores portugueses beneficiarem de um veículo à entrada nos
mercados do Sudeste Asiático.
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GESENTREPRENEUR, Lda.
www.gesentrepreneur.com
A GesEntrepreneur é uma empresa líder na educação em
empreendedorismo inserida na rede da
CG
International, organização canadiana
com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de projectos de
educação em empreendedorismo. Nos últimos três anos, actuou por todo o
território nacional com um modelo de aprendizagem vencedor, baseado na
alteração de comportamentos potenciadores de uma atitude mais
empreendedora.
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